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Modernizando a Gestão de Investimentos: a diversificação

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Gestão de riscoWebinar

A gestão de investimentos dos fundos de pensão tem um grande desafio pela frente: trazer resultados atrativos para seus participantes num mercado de juros reduzidos.

Sendo assim, é uma demanda que exige constante atenção, análises críticas e avaliação constante. Neste cenário dinâmico, a diversificação se torna uma necessidade estratégica. Avançam as entidades mais arrojadas, que estudam novos tipos de investimentos e alocam em suas carteiras com objetivo de diminuir os riscos e maximizar seus retornos.

Diluindo riscos e aumentando a rentabilidade

Uma coisa é certa: não há como fugir dos riscos em aplicações financeiras. Ao contrário, o risco se trata de oportunidade. No entanto, ao alocar os recursos em apenas um segmento sua rentabilidade fica exposta ao mesmo tipo de risco. A estratégia para maior retorno é a diversificação do risco dos ativos, que traduz a velha máxima de não colocar todos os ovos na mesma cesta.

Quando há uma boa estratégia de diversificação, conseguimos lidar melhor com o fator que está fora do nosso alcance: a imprevisibilidade do mercado financeiro.

Um exemplo disso, atualmente, é a constante baixa da Taxa Selic, a chamada taxa básica de juros do país. Em 2016, ela estava em 14%. Hoje, está em 4,5%. Essa mudança drástica também influencia fortemente os investimentos de renda fixa, como os títulos públicos. Porém, os investimentos em renda fixa ainda dominam nas EFPCs, com mais de 80% das alocações, de acordo com o Informe Estatístico Trimestral da Previc, de junho de 2019.

O fato é que existem ativos com diferentes tipos de riscos e mercados esperando para serem explorados pelos fundos de pensão. Da mesma forma que existem alguns que já não são mais tão atraentes.

Alinhe uma estratégia antes de diversificar

Não é fácil e nem rápido mudar a estratégia de gestão de investimentos de uma entidade. Todo fundo de pensão deve executar a gestão de investimentos de sua entidade atentando aos objetivos de retorno frente ao cenário econômico e mercado de ativos. Com conhecimento profissionalizado dos riscos dos diferentes ativos, análise de seus impactos e avaliação em diferentes cenários, previamente à decisão, é possível traçar novas estratégias para a diversificação.

Além disso, deve-se pensar sempre no participante do plano de benefícios. A tomada de decisão e o acompanhamento da carteira de investimentos, seja ela própria ou terceirizada, devem ocorrer com toda a diligência para o melhor desempenho dos recursos do participante.

Dica de especialista

Conversando com Arlete Nese, doutora em Administração, sócia diretora da Consultoria ON Valor,palestrante do webinar “Modernizando a Gestão de Investimentos”, pudemos entender melhor essa mudança no cenário econômico do país. Confira a explicação de Arlete:

“Se em passado recente os gestores de investimentos atentos à expectativa de maior queda nas taxas de juros, aproveitaram para alocar os recursos em títulos prefixados e vender nesse cenário, hoje temos um novo pano de fundo a compreender.

Se a reforma da previdência foi um importante vetor para os investidores considerarem a redução do risco país, é preciso estar atento ao que, apesar da inflação e o nível de emprego estarem em queda, eles ainda são altos.

Ainda há capacidade ociosa e espera-se que o nível de atividade do país impulse o PIB. Mesmo assim, não se espera que os juros voltarão a subir. Ou seja, a atenção deve ser constante. A compreensão do cenário macroeconômico e dos fundamentos para avaliação são essenciais para a tomada de decisão em investimentos.

Temos, pela frente, a necessidade de uma reforma tributária. E o mercado já precificou esta melhora nas contas do país nos juros que estão sendo pagos por seus títulos. O que fazer? Quais são as oportunidades no cenário atual para renda fixa, por exemplo?

Quando analisamos a pouca diversificação em ativos e a concentração em títulos prefixados em fundos de pensão, a oportunidade de ganho no curto prazo com a venda desses ativos, que ainda permanecem na carteira, deve ser considerada. Do outro lado, é preciso compreender que novas alocações nesses ativos, no médio e longo prazo, não devem trazer o ganho que está sendo observado no cenário atual.

Por isso, atenção: o monitoramento em investimentos deve ser constante para o efetivo controle em investimentos. Somente assim, mesmo com ainda pouca diversificação, gestores em fundos de pensão podem aproveitar as oportunidades de maior retorno em diferentes cenários de risco a seus participantes.”

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Tem alguma dúvida sobre diversificação de investimentos na prática? Deixe a sua pergunta para responder no nosso próximo webinar “Modernizando a Gestão de Investimentos”.

Até logo!

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